Roma, fantasia e luxúria

No meio de mais uma daquelas fodas que envolvem todos os nossos sentidos, ele sussurra-me ao ouvido “e que tal os italianos? Agradam...?”

Deitada sobre o meu ventre sinto-o bem fundo dentro de mim tocando-me no colo do útero, sensação sublimada sempre que, bem enterrado na minha coninha, se rebola pressionando as paredes laterais fazendo-me sentir o calor, a rigidez do seu membro. As minhas nádegas absorvem parte dos impactos da bacia dele a castigar-me na penetração buscando aquela dor-prazer que os meus gemidos manifestam.
A pergunta sussurrada ao meu ouvido foi acompanhada por uma forte pressão do seu caralho dentro de mim, e acorda-me do torpor do prazer em que me abandonei. Sinto-o a palpitar dentro de mim em contrações típicas do orgasmo, a varar a minha menina que se delícia com o desejo do macho num casamento perfeito de desejos e prazer.

A pergunta estabelece nova relação para além da comunicação física do sexo. Como sempre, finjo não ouvir à primeira, para ganhar tempo e preparar a resposta. Sei o que ele quer ouvir, mas não o consigo satisfazer à primeira. Gaguejo.
- Claro que vi homens interessantes, digo-lhe eu, mas esperava um pouco mais.
- Sério? De facto, andei a observar-te nestes dias e não me apercebi assim de nada especial que tivesse merecido a tua atenção.

Neste momento, ele tinha abrandado o ritmo e fodia-me mais lentamente, mas dava para senti-lo mais grosso. Fica sempre assim quando fala de outros homens ou mulheres nas nossas quecas. Sinto-lhe a respiração no meu pescoço, pausada, compassada, entremeada de beijos esperando a qualquer momento novas provocações. Gosto. Aprendi a gostar delas. Trazem aquele desafio do proibido, de imaginar o tabu a intrometer-se entre nós. De sentir o tesão extra dele sempre que sugere novos atores na nossa cama.
O ritmo aumenta e a minha coninha derrete-se numa humidade excessiva que transborda e alaga as minhas pernas. Ele fustiga-a agora com veemência, castigador, penetrando-me com movimentos longos de vai vem fazendo-me sentir toda a extensão do seu caralho. Arqueio o minha bacia para facilitar o angulo, para logo depois procurar outro que me faça sentir o meu homem a roçar-me perto do clitóris aumentando o meu prazer.

O abandono ao prazer, o aumento da intensidade da penetração, o peito dele nas minhas costas envolvendo-me a aconchegando a sua fêmea, o silêncio erótico após a provocação levou-me a responder:
- Era o que querias, não é? Um italiano alto, com ar malandro, na posição em que estás?
As minhas palavras têm um efeito imediato. O movimento de penetração ritmado e lento dele é sustido, talvez surpreendido, e sinto agora o latejar do meu zequinha que parece encher-me mais.
E novamente as palavras dele no meu ouvido suportando a minha provocação. Tudo que ele quer ouvir, ter, viver.
- Ficava ali naquela cadeira a admirar a cena, a ver a tua cara de prazer sexual a seres penetrada, comida por um italiano safado, espadaúdo…como um verdadeiro cuck, diz-me ele em com a voz meio rouca.
O ritmo aumenta, a respiração dele acelera, pressiona-me o corpo, as minhas nádegas, sinto-o cada vez mais fundo, espero mais palavras. Sinto um tesão puro, êxtase, como se não houvesse mais nada, mas arranjo palavras novas que o deixem mais descontrolado e que me continuem a estimular, excitar.
- …deixavas-me sozinha, sem a tua mão, abandonada a outro?
- Achas? Só se estivesses mesmo perdidinha de tesão e já não conseguisses ver nada à tua volta.

Cada palavra dele corresponde a uma nova investida sobre o meu corpo, fazendo-me sentir a sua masculinidade, o seu tesão comandado pelo desejo de me fazer imaginar outra experiência, até se desencaixar para controlar um orgasmo eminente, para também eu descansar. Nem me dá tempo para procurar nova posição começando a massajar o meu cuzinho com a humidade extrema da minha vagina. Sinto agora o calor da sua cabeçorra no meu buraquinho e decido não protestar. Passiva, sinto-o a preparar-se para me comer o rabinho já bem lubrificado e a começar a pressionar o meu olhinho sem pressas para que me habitue e aquela dorzinha inicial se vá.
A cabeça já está a esconder-se, ele pára e para mim é o sinal para que seja eu a controlar os movimentos, a controlar aquela dorzinha inicial, até me habituar à verga dele. Ele abraça-me pela cintura e a sua mão vai direto à minha coninha começando a esfregar, fazendo uma conchinha com a palma da mão. Aquela sensação relaxou-me o cuzinho e senti-o a entrar sem esforço apertadinho. Seguro então na mão dele ensinando-o a pressionar nos pontos certos e já com o cuzinho cheio começo a dar sinal de que me vou vir bem rápido. Ele já não pode entrar mais, eu pressiono as minhas nádegas contra ele, sinto aquela sensação sem regresso de que vem aí um orgasmo que acaba por chegar descontrolado, em convulsões empurrando-me furiosamente contra ele, como se fosse possível enterrar mais aquele caralho, à procura de dor, aquela dor que dá prazer.
Começam os meus outros sentidos a acordar, e ouço-o – “ui…tão bom…gostaste mesmo do teu italianinho! Muito bom”. Não teve tempo para mais. Dá-me duas ou três estocadas e começa a arfar, o caralho a latejar dentro de mim, engrossando ao princípio, sentindo as golfadas quentes nas minhas entranhas. Pelos vistos, perdi parte significativa dos incentivos verbais dele.

Caímos para o lado.

No dia seguinte, mudamos de hotel pela manhã. Na receção uma rapariga simpática. Normal. Sinto-o a olhar para mim durante o check-in mas não valorizo.
Fomos dar mais uma passeata toda a tarde. Pelo caminho ganhei nova sensibilidade para os italianos que passavam por nós, sempre picada com uma pergunta, um sorriso malandro, ou um olhar provocador dele para trás sempre que um quarentão com bom aspeto passava por nós. Um ou outro mesmo com muito bom aspeto. Em boa verdade, fiquei a perceber melhor que género de homem que ele pensa que eu gosto, e o certo é que acertou quase sempre – altos, bem vestidos, grisalhos, com ar seguro, charmosos.
- Doem-me os pés, digo eu a chegar ao hotel. Ele abana os ombros, com cara de cansado, concordando. As escadas são o último sofrimento até à receção. Ele chega primeiro, e olha para trás sorrindo malicioso, disfarçando. Na receção deparo com um quarentão, careca, com ar limpinho e bom especto. Bonito por sinal. O J está perto da porta de entrada do quarto que confina com a receção e sorri tentando perceber a minha reação. Devo ter demorado um pouco mais que o normal a passar a receção, é certo.
- És mesmo do pior, digo-lhe eu, mas talvez não tenha conseguido passar um ar de muito zangada.

Ele não comentou e limitou-se a lançar uma gargalhada enquanto descalça os sapatos.
Duche relaxante, mãos no corpo um do outro, sempre um silêncio maroto pelo meio à espera da primeira provocação que não veio. Foi ainda pior. Passo gel de duche nas costas dele e tento afastar flashes com cara do rececionista da minha mente. Abraço-o pelas costas, passo as mãos com gel pelo peito, desço e noto o pénis dele semi-ereto. Era óbvio que aquela cabeça também estava a fervilhar.
Saímos do banho e nem ouso olhar para ele…mas faço-o e vejo aquele ar provocador a contemplar a minha luta mental. Ele sabe.
Já no relaxe da cama, nus, o meu zequinha está a meia haste, a engordar e o J tenta abstrair-se. É óbvio que ele precisa de algo mais e eu também. A tarde tem sido algo erótica, sem dúvida, com provocações intermitentes e eu não sou de ferro.

Por dentro sinto-me inquieta e a precisar de uma boa dose de relaxamento. Os flashes voltam e de súbito o J está ao meu ouvido a perguntar “ - em que pensas?”. Não admito os flashes que procurava afastar sem grande sucesso. Procuro que a culpa seja dele por estar sempre a provocar-me com o tema. As suas mãos estão já no meu papinho, no meu ventre, suaves, insinuadoras percorrem as minhas pernas, afagam o meu triângulo púbico, e o calor vai-me consumindo obrigando-me a contorcer a fechar os olhos apenas para desfrutar do cio. Malditos flashes do italiano careca da receção! Não se vão, excitam-me, consomem-me.
Beijos. Beijos molhados, quentes, de boca cheia com língua furiosa a percorrer todos os cantos das nossas bocas, cada vez mais intensos. Ardo por dentro. Contorço-me e esfrego-me no corpo do J, entrelaçados. Deito-me, abro bem as pernas, exponho-me, esfrego a minha coninha para ele apreciar enquanto vai alisando a cabeça do seu membro já meio roxa, plena de vontade. Desce sobre o meu corpo, ajeita o seu membro melhorando o encaixe e espeta-me sem cuidado, enterra-se em mim sem jeito. Não dói. Já estou perdida de tesão, todinha lubrificada, à espera de o receber.
Ele fode-me com vontade, sôfrego, com estocadas fortes que quase doem, mas talvez seja só prazer de ser possuída como uma verdadeira fêmea. Uns minutos, não sei quantos, e trocamos. Ele estende-se, nada diz, mas eu sinto que pensa. Talvez por respeito, talvez para não parecer insistente nada diz. Mas está lá, ele imagina.
Monto-o devagar…arqueando um pouco as costas para que ele admire as minhas mamas, os meus bicos plenos de excitação. Adoro as suas mãos a percorrem o meu corpo, as minhas nádegas. Ele estica-se e pega no telemóvel para nos gravar por detrás e eu arqueio ainda mais o corpo para expor bem a penetração do caralho dele. O detalhe. Gemo de prazer, ele elogia o meu corpinho. Incentiva-me.

Eis que a porta do quarto se abre de repente.

Olhamos instintivamente e aparece o careca que espreita rapidamente, diz “sorry” atrapalhado e volta a sair. Atiro-me para cima da cama mas já era tarde. Ele tinha-me visto, claro.
Olho para o J, ele olha para mim atrapalhado e ficamos sem palavras até eu perguntar – “ deixaste a porta aberta?!”. Que não, diz ele, então até foste tu a última a entrar!!!
Tem razão. Não deve ter fechado e com certeza o careca estava a ouvir o espetáculo e veio fechar.
- Pois, mas pelos vistos não resistiu a espreitar. Ele sabe que estamos cá. Viu-nos entrar!!!
O italiano fez de propósito. Só pode. Não resistiu a espreitar, penso eu alto.
O J viu nas minha palavras uma oportunidade e desata a relativizar a cena, que não fazia mal, que os culpados éramos nós, que só te viu meio pelas costas em cima de mim, entre outros argumentos.

Passa um momento a recuperar da surpresa e ele olha-me nos olhos, nas mamas e pergunta “- e se o convidássemos a juntar-se? Ele agradou-te, confessa.
Não posso admitir os flashes na minha cabeça, mas o certo é que agora refeita da surpresa sinto uma grande excitação por outro homem nos ter visto em pleno ato, a foder. Cometo o erro de não autorizar de imediato e o J interpreta a minha hesitação a seu belo prazer, abusador, levantando-se, vestindo as calças e os meus “não”, “espera”, “olha lá” são ignorados. Já se está a dirigir para a porta. Travo-o num último momento.
Salto da cama instintivamente para a casa de banho em defesa perante a possibilidade do meu marido entrar com o rececionista.
- Pronto, pronto, tudo bem! Eu não o chamo! Calma, diz ele.
Puxo-o para cima da cama e início um broche rebuscado, com requinte, a trabalhar todas as pregas do seu caralho que a pouco e pouco recupera o vigor perdido com toda aquela agitação.
Acabamos o que começámos e foi interrompido. O J foi continuando a picar, a provocar a minha imaginação a introduzir o italiano na nossa queca a cada mudança de posição, aumentando o meu tesão de forma descarada até me vir desalmadamente em urros, libertando a energia erótica do dia e daquele estranho momento vivido.
O J surpreende-me querendo ficar por ali – “ à noite voltamos” diz ele, sem aceitar a minha insistência para se vir.

Jantar bom, num restaurante alegre, cheio, com música tradicional gravada, a comer um linguini com mexilhões por insistência do empregado. O J protesta a insistência, mas acaba por aceitar e ambos adoramos. Jantar bem bebido, agradável e o J obviamente volta ao acontecido com pezinhos de lã. – “Porque não?, pergunta ele. Não o conhecemos, nunca mais o veremos, estamos muito longe de casa, e confessa que ele te agradou….vai argumentando ele como quem quer ainda a coisa.

A segunda garrafa de lambrusco vai tornando mais fortes os seus argumentos e mais fracos os meus. Apesar de tudo, podia ser a oportunidade de matar a curiosidade e colher o fruto proibido, penso para mim.
Na minha cabeça, tanta insistência já fazia sentido. Pagamos e saímos. Cá fora, ele dá-me a mão leva-a à braguilha fazendo-me sentir a ereção. Abraça-me e dá-me um beijo, olhando-me nos olhos para quebrar a minha última barreira pedindo “- faz-me a vontade, por favor”.

Caminhamos e ele entra numa farmácia para comprar preservativos. Inquieta-me estar a forçar, mas deixo ir.
Antes do hotel, paramos num pequeno bar agradável, com muitas madeiras antigas e bebemos mais umas bebidas. Descontraio, talvez demais, para sairmos uma hora depois. No caminho, ouço a proposta de convidarmos o rececionista para bebermos um copo no quarto. Maluqueira. Mas o certo é que já estou perdidinha…
Chegamos. Enquanto subíamos, com o olhar de lascívia dele nos meus olhos, rezo para que que o maldito italiano não esteja na receção. Em vão. O meu maridinho começa a falar com ele mas eu não ouvia. O italiano ia dividindo os olhares entre nós enquanto falávamos. Quando olhava para mim, não podia deixar de me sentir desconfortável, quase nua, depois da cena do final da tarde.

Fui para o quarto, eles ficaram na conversa mas deu para perceber que à meia-noite acabava o seu turno. O italiano era um pouco mais alto que o J, bem constituído, mas enxuto, ombros largos, bonito e modos simpáticos. Um belo pedaço de mau caminho! Os pensamentos confusos, com o raciocínio fragilizado pelo vinho adamado, tentam pregar-me uma partida. De um lado, as palavras de incentivo do meu marido, do outro a cautela, o medo, o receio.
Do lado de fora ouço os risos altos do J e do “pedaço de mau caminho”. Vou para a casa de banho e apercebo-me que pouco depois eles entram. O meu coração dispara em sobressalto. Parecem muito alegres e à vontade. Acabo por sair. Finjo surpresa. O J dá-me um copo de espumante oferta do italiano que fico a saber chamar-se Pietro.
Conversa avança, nós na cama ele num sofá branco longo. Falamos sobre Roma, sobre a personalidade dos italianos. Um e outro copo vai avançando. O J aqui a acolá toca-me nas pernas, afaga-me os joelhos. O tema muda para histórias divertidas da vida dele no hotel e a começa a ficar picante. Movimentos entre quartos de hóspedes, casais mais barulhentos no ato sexual, prostitutas, trios, troca de casais entre outras. Foi divertido e um pouco erótico estarmos a falar de sexo com este estranho. O sentimento de desconforto de estar a falar com alguém que já me viu nua, foi-se desvanecendo, ajudada pelo abundante espumante, pelo à vontade da conversa, pelos toques de carinho do meu marido.

O Pietro, no meio de mais um episódio hilariante, levanta-se vem preencher o meu copo pegando-me na mão leva-a aos lábios e dá-lhe um suave beijo. Fico corada, um sorriso nervoso solta-se, olho para o J que sorri para mim com um ar de cachorrinho que pede um presente ao dono. Na TV toca uma balada italiana e o Pietro puxa-me para fora da cama num convite para dançar, feito ao J que acena com a cabeça em concordância. Ele aconchega-se numa posição confortável para os dois. Dança bem, sem dúvida. Malvado.

Começamos afastados, mas quando dou por mim estou junta a ele, encostada no seu corpo. Sinto um corpo masculino forte, de jeito meigo, palma de uma mão encostada suave, a outra no seu ombro, a dele a sentir as minhas costas com ligeiros movimentos como se tivesse a fazer gentis afagos, eventualmente impercetíveis para o J do qual tinha, entretanto, perdido os sentidos. Olho para ele e está deliciado em cima da cama, os olhos brilham a sua mão está na sua braguilha esfregando suavemente por cima das calças. Faz um movimento de ir abrir a braguilha e deixo de olhar. Não quero ver e rodo para ficar de costas. A dança continua envolvente, muito agradável, três baladas depois. A mão dele desliza apoia-se na parte de cima do meu rabo, sinto a mão a adaptar-se à curva, derreto-me no prazer daquele momento, entrego-me fazendo descer a minha mão do ombro para o peito dele. Ele responde abrindo a sua mão envolvendo parte da minha nádega, fazendo uma ligeira pressão. Sinto-me quente, não querendo sair do momento. Rodamos e o J tinha desapertando a camisa e a sua mão estava dentro das calças fazendo ligeiros movimentos de masturbação.

O Pietro respirava perto do meu pescoço enquanto de quando em vez trauteava em sussurro a melodia que tocava, derrotando as minhas cautelas, fazendo-me sua presa. Eis que o J me resgata e me abraça, chega-me para ele, beija-me enquanto o maldito italiano se afasta e se estende na cama. Refugio-me no colo do meu marido, ele envolve-me e não me dá sossego. As suas mãos navegam pelas minhas curvas, pelo meu traseiro onde se demoram, até que uma se começa a introduzir nas minhas calças, depois nas minhas cuecas, e eu quero parar aquele jogo. Não sei como me hei-de comportar. Mas a situação está deliciosamente errada.

Naquela posição sinto-me a exibir-nos ao rececionista. Espreito por cima do ombro do J e lá está ele a alisar o volume por baixo das calças, sem vergonha de mo mostrar. O J roda por trás de mim, abraça-me e fica a roçar-se no meu traseiro, os seus braços envolvem-me, e vamos balançando. Fecho os olhos, entrego-me ao ritmo, e sinto as mãos do J a subirem e segurarem as minhas mamas com uma ligeira pressão, depois uma fricção. O Pietro, fica quieto e admira a situação. As mãos deslizam pela minha barriga, demoram-se, descem ao meu ventre, pressionam a minha púbis, sinto-me perdida de excitação. O italiano volta a acariciar-se indolente, com um olhar sacana nos meus olhos, quando tenho coragem de voltar a abrir os olhos.
Uma mão começa a desapertar-me as calças, tento olhar para trás para o reprimir, mas ele sussurra - ssssshhhhhhhh… com os seus lábios e diz-me – vais resistir? enquanto uma mão faz baixar o fecho das calças. A razão é amordaçada pelo desejo e respondo – resistir? quem te disse que quero resistir? estás preparado? A última defesa tinha caído! Estava agora decidida.

Deixo-me ir, as mãos dele no meu ventre, na minha barriga, o italiano começa a desapertar as calças e não consigo deixar de olhar. Vejo as cuecas, o volume a pressioná-las, e ele a agarrar o membro acariciando-o. O J tira-me a blusa e fico em soutien e ele passa a segurar as minhas mamas por debaixo exibindo-as. O Pietro tira a camisa, devagar, mostrando o seu peito com poucos pêlos, peitorais normais e fica com as calças semi-abertas fazendo elevar um pouco a bacia para melhor revelar a sua excitação masculina.

As calças caiem-me, ficam pelo joelho e o jota percorre todas as minhas curvas suavemente provocando o rececionista que se baba a olhar para nós. A música pára e o J vai tentar que ela volte a dar envolvência ao ambiente. Aproveito a liberdade momentânea para refrescar a boca, apanhando o copo na mesa de apoio, baixa, e lembro-me de espetar o meu traseiro para a cama, provocando, enquanto me desfaço do empecilho das calças, esticando ainda mais o meu rabo, relevando tudo. De repente, sinto-o a encostar-se a mim e aquele volume suavemente a tocar nas minhas nádegas. Um arrepio que parece não terminar percorre-me todo o corpo. A pele fica eriçada, fico quente, as borboletas não param na minha barriga, loucas, desassossegadas. Sinto. Sinto um turbilhão de emoções de prazer, sem conseguir pensar, fecho os olhos quando ele me abraça com os longos braços e assenta as suas mãos na minha barriga, tentando sincronizar movimentos de dança, pressionando um pouco mais fazendo-me sentir agora todo o seu corpo colado nas minhas costas. Flutua ao som da música, roçando-se em mim, segurando firme, mas gentilmente a minha barriga. O maldito italiano sabe o que faz. As suas mãos sobem, seguram-me as mamas, e não tarda que os seus polegares se infiltrem no soutien e toquem nos meus bicos totalmente tesos. Sinto a minha coninha a latejar, molhada, quente, o corpo a reclamar mais, e olho para o J, já de cuecas, com uma mão dentro das cuecas a acariciar-se e a gozar, estranhamente, com o espetáculo de luxuria que enche a sala, sentando-se no enorme sofá branco do quarto.

O italiano, pressiona-me contra o seu corpo e desejo, cada vez mais, sentir tudo. Ele corresponde ao meu abandono, sente-me dele, sente a autorização do J e desaperta o meu soutien, deixa-o cair, segurando de imediato as minhas mamas com as suas mãos grandes, acariciando-as, agarrando-as suavemente. Ardo em fogo, em tesão, sinto-me a querer tudo, pronta a não resistir a nada completamente nas mãos daquele homem enquanto fito o meu marido que me mostra o seu caralho, roxo de tesão, fazendo festinhas na cabeçorra que ameaça explodir a qualquer momento.
O rececionista desce as suas mãos que agora acariciam a minha púbis por cima das cuecas. Estou doida. Quero-o. Quero dar prazer ao J que há muito espera o momento. Quero sentir este homem e as minhas mãos procuram lá atrás satisfazer a minha curiosidade, e seguro o seu membro sentindo o tesão dele, com carícias. Ele alivia a pressão para facilitar a minha procura. Agarro o seu caralho, com força, para que ele sinta. É pouco e faço deslizar a mão pela lateral da cueca até sentir a pele da sua verga, macia como todas são, a latejar e envolvo-o acariciando-o. Ele tira-me as cuecas. Aperta-me de novo pelo meu ventre primeiro, depois já com os dedos a massajarem os meus pintelhos, o meu papinho enquanto quase em simultâneo um dedo entra nos meus lábios vaginais.

Derreto-me, vacilo, as minhas pernas parecem perder a força, e sempre aquele arrepio que parece ir até às minhas entranhas. As mãos vão outra vez atrás e agarro as cuecas puxando-as para baixo. Ele facilita o movimento e finalmente sinto o calor do seu caralho nas minhas nádegas. Ele tira as minhas também levando-as até aos pés e com a sua cara ao nível das minhas nádegas, beija-as suavemente, acaricia-as com as mãos, beija sem parar, lambe-as sofregamente. Um dedo insinua-se entre elas e instintivamente arqueio as costas, facilitando as suas intenções e um dedo penetra-me, explora-me a entrada da minha coninha, sem resistência, completamente lubrificada, a pingar de tesão, de desejo. Estico ainda mais o rabo e ele introduz dois dedos que vai fazendo deslizar para dentro e para fora, primeiro superficialmente, depois empurrando cada vez mais, enquanto continua a beijar-me a lambuzar-me o rabo com a sua boca. Os dedos tocam-me agora no útero em movimentos rápidos, mas sábios e sinto-me a vir, sem conseguir que ele pare. Empurro-me contra a sua língua e ele aproveita para chegar ao meu cuzinho, procurando caminho entre os meus glúteos. O orgasmo parece não ter fim, intenso, gritado para todo o hotel ouvir, tento libertar-me mas ele não deixa segurando-me agora as ancas enquanto espeta a língua enrijecida no meu cuzinho, até sentir as minhas contorções terminarem. Que orgasmo, meu deus.

Inesquecível. A novidade, a envolvência, a luxuria, outro homem, tinham-me levado a um novo patamar de prazer.
Finalmente liberto-me e fujo para cima da cama, onde me estendo, gemendo, aproveitando os últimos resquícios do fortíssimo orgasmo gozado há pouco. Fecho os olhos e apenas gozo o momento. Fico-me a aproveitar, sem pensar, sem noção do tempo, do espaço, do amante, do meu marido e eis que sinto alguém a debruçar-se e beijar-me as mamas, depois os meus lábios, depois procurando a minha língua. É o meu marido. Correspondo e procuro os seus olhos. Olha-me quase com compaixão, sereno enquanto as suas mãos distribuem afeto nas minhas mamas, no meu ventre, suaves, dando-me segurança, fazendo confiar que nada está errado. Beijo doce, depois mais intenso e molhado e volto a lembrar-me que há outro homem na sala. Espreito e lá está ele a alisar a sua verga vagarosamente, enquanto nos olha, faminto. O seu olhar parece esperar um sinal para avançar reclamar o seu prazer. Tenho receio, passa-me pela cabeça parar por ali, mas o J parece adivinhar a hesitação e beija-me de novo enquanto me olha nos olhos profundamente quase que gritando para dentro de mim – não penses!

Estico o braço e procuro o seu caralho que está quente, duro, grosso, e se baba com um fio de líquido lubrificante sobre a cama. Agarro-o e começo a masturbá-lo c*** palma da minha mão virada para cima, com os dedos a massajar as suas bolas a cada movimento. A sua mão desce do ventre para a minha coninha e faz introduzir um dedo no charco que ela é neste momento, sem parar de me beijar.

A situação está outra vez no máximo da excitação que se pode imaginar. Boca ocupada, a minha mão a masturbar o meu marido, que esfrega cada vez mais intensamente a minha rachinha, enquanto de quando em vez, abre os meus lábios revelando-me ao outro homem. É de fazer perder a cabeça. Torço-me, contorço-me, abro as pernas, fecho-as até que sinto mais um par de mãos nas minhas coxas. O J pára de me beijar, penetra-me com os olhos, e sinto o membro quente do rececionista a encostar-se, quente, nos meus lábios vaginais, começando a massajá-los. O J continua a dar-me confiança, amor, a querer junto a mim partilhar os meus arrepios e sinto o Pietro a empurrar, a entrar lentamente, a sentir o segundo caralho da minha vida sexual a comer-me, a deslizar nos meus lábios, a tocar nas paredes da minha vagina. Ondas de prazer invadem pela segunda vez o meu corpo. Deliro, gemo, tento empurrar a minha bacia contra este novo membro que me começa a encher, sem controlo de mim mesma, segura pelo meu maridinho, bombando primeiro lentamente para logo depois corresponder à minha procura de maior penetração. O ritmo aumenta. Sinto-me a ser fodida e a sensação de ter dois homens concentrados no meu corpo é para além do que alguma vez imaginei.

Abandono-me às estocadas que aquele estranho me dá e usufruo do carinho do J numa combinação de prazer perfeito, até que o J se põe de joelhos e me dá o seu maestro, teso, quente, a latejar para eu trabalhar com a minha boca. Não recuso e inicio um broche prejudicado pelas estocadas que recebo do outro. O italiano vai alternando o ritmo entre estocadas vigorosas como eu gosto e momentos de lenta cadência, talvez para prolongar, para aguentar o momento por mais tempo.

Eu chupo o meu maridinho com arte, tentando-me focar nele, o que é difícil face aos impulsos do Pietro que me penetra com ardor, vontade, às vezes quase como se me estivesse a castigar. A luxúria do momento é indiscritível.
O J vai alternando a sua concentração entre o meu broche e a contemplação do outro macho a penetrar a sua mulher.

Noto a satisfação, aproveitando o mais que pode a vivência de todos os pormenores. O Pietro altera um pouco o angulo da penetração com mestria, fazendo-me agora sentir a cabeça da sua verga a roçar-me na parte ventral da vagina e aproveito para me concentrar naquele momento. Ele percebe que me tocou no ponto e acelera os movimentos, segurando-me as ancas com firmeza para me manter na posição e sinto que a qualquer momento vou atingir novo orgasmo que acaba por chegar em lentos e longos espasmos, que ele respeita deixando-me aproveitar todas as sensações entre gemidos e gritinhos de prazer, enquanto mantenho o caralho do meu marido na boca, enquanto posso. Acabo, relaxo mas sinto-me de novo penetrada. Olho para ele em jeito de desafio, mordendo ligeiramente os lábios, franzindo o sobrolho e ele vai cadenciando as penetrações até se empurrar por completo contra mim, obrigando-me a senti-lo a tocar no útero, enquanto sinto as suas convulsões e urros do orgasmo atingido empurrando-se contra a sua milf portuguesa.

Vejo na cara dele a satisfação do macho, o prazer, enquanto as suas mãos voltam a afagar-me as pernas suavemente, passando-me um pouco das suas sensações. Retrai-se, sai dentro de mim, debruça-se e dá-me um beijo no meu papinho ultra lubrificado tirando o preservativo que sinceramente nem vi colocar. Melhor assim.
É a vez do J que vai alisando o Zequinha deprimido e algo esquecido. Ouço o rececionista ir para a casa de banho para quase de imediato sentir o esperma quente cair-me na face, depois na boca enquanto o tento abocanhar para sentir o salgado viscoso do prazer dele. Lambo-o, empurro restos que ficaram nos meus lábios para dentro da boca e ele cai em cima de mim beijando-me delicadamente, sorrindo como se tivesse feito uma ultra maratona de 120 km. De facto, deve ter feito, tanto o tempo e esforço que dedicou nos últimos tempos a convencer-me a ser uma maluca.

Olho para o lado, e o Pietro, sorrindo, está a admirar a cena à entrada da casa de banho. Nós ficamos a relaxar, e só ouvimos a porta do quarto a fechar-se.
Publicado por brasa
há 1 ano
Comentários
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Manel2740
Manel2740 há 1 ano
Que maravilha. Das melhores coisas do género que li até hoje.
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diogo1975
diogo1975 há 1 ano
Dos melhores contos que já li. Acabei por imaginar ser o Pietro. Descrição perfeita de uma mulher sensual e sexual.
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brasa Produtora há 1 ano
a sbngd : Muito obrigado
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brasa Produtora há 1 ano
Obrigado 
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sbngd
sbngd há 1 ano
Parabéns pelo conto muito erotico e detalhado deu uma valente tesao. Mais uma vez parabéns. 
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